Sacerdócio Levítico ou Real???

>> sexta-feira, 23 de abril de 2010


Devido à polêmica do primeiro post...segue-se um texto elucidativo, escrito por Jonatan Marcelo Oliveira

“Porque dele assim se testifica: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.” (Hebreus 7:17)
Quem é este Melquisedeque, citado em Hebreus, e por que ele é importante? Lemos, no Gênesis, a única menção histórica a este personagem, tanto fascinante quanto misterioso: “Ora, Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; pois era sacerdote do Deus Altíssimo; e abençoou a Abrão, dizendo: bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Criador dos céus e da terra! E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos! E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.” (Gênesis 14:18-20)
Três versos são tudo o que a Bíblia relata da história deste homem. Mas por este pequeno trecho podemos ver que ele era uma pessoa muito especial. Ele era rei de Salém (que mais tarde tornou-se Jerusalém) e sacerdote de Deus (verso 18). O próprio Abrão (que mais tarde se tornaria Abraão) reconheceu-o como sendo representante de Deus e lhe deu o dízimo dos despojos de guerra que havia tomado de seus inimigos.
Mas o mistério acerca deste sacerdote de Deus continua. Vivendo como representante do Deus Altíssimo em meio a uma terra habitada por povos pagãos – os cananitas que séculos mais tarde o povo de Israel deveria exterminar – nada se sabe acerca de sua origem. A este respeito lemos em Hebreus 7:3 o seguinte: "sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida". .
Porém, este personagem é tão importante que, ao descrever o ministério de Jesus, o autor de Hebreus diz o seguinte: “aonde Jesus, como precursor, entrou por nós, feito sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.” (Hebreus 6:20). A expressão "segundo a ordem de Melquisedeque" significa que o sacerdócio de Jesus é do mesmo tipo, ou parecido com, o sacerdócio de Melquisedeque.
O ponto de ligação, de conexão entre estes dois ministérios é que ambos eram Rei e Sacerdote.
Depois do episódio em que Melquisedeque abençoa a Abraão, a Escritura não fala mais sobre ele; e da descendência de Abraão surgiu um novo sacerdócio, segundo o esquema: Abraão --> Isaque --> Jacó --> Levi --> Moisés e Arão.
A Eleição dos Levitas
A expressão "levita" refere-se a um membro da tribo de Levi - que era uma tribo secular do povo de Israel e que foi separada por Deus para exercer o sacerdócio (Números 3:1-10). A seu cargo estariam todas as atividades do Tabernáculo e, posteriormente, do Templo, em Jerusalém. E por que esta tribo, especificamente, foi escolhida? Esta consagração especial se deu porque esta tribo foi fiel a Deus em um momento em que todo o restante do povo de Israel estava envolvido no episódio da adoração ao bezerro de ouro (Êxodo 32:25-29).
Este triste relato nos informa que, poucos dias depois de o povo haver se santificado e se comprometido solenemente a cumprir fielmente as ordens de Deus (Êxodo 19:8) e terem visto o monte tremendo e fumegando, e ouvido a trombeta de Deus sobre o monte (Êxodo 19:18-19), esqueceram-se de quem era o Deus que os havia tirado com sinais e prodígios da escravidão do Egito, e construíram para si um ídolo de ouro e atribuíram a este ídolo tudo o que Deus havia feito em favor deles (Êxodo 32:4-5).
O plano original de Deus era fazer de Israel um “reino sacerdotal” e uma “nação santa” (Êxodo 19:5-7). Porém, no momento de prova, somente a tribo de Levi se mostrou à altura de tão importante comissionamento (Êxodo 32:26).
Dentre os levitas, a Arão e à sua descendência foi dada uma missão especial, a de servir diretamente diante de Deus, efetuando o serviço sacrifical e intercedendo diante de Deus pelo povo (Números 3:3). Ao incumbir Arão e seus filhos pelo sacerdócio, Deus designou o restante da tribo de Levi para auxiliá-los, incumbindo-os de realizar as tarefas do santuário e de zelar pelos utensílios sagrados, além de servir diretamente às necessidades espirituais do povo (Números 3:6-9).
Outros Requisitos
a) Entravam na profissão aos 25 anos de idade, provavelmente como aprendizes em prova sob a vigilância de levitas mais velhos (Levítico 4:3; 8:24);
b) Ao atingir os cinqüenta anos, o levita era eximido dos trabalhos rigorosos, mas podia continuar servindo nos deveres mais fáceis do tabernáculo;
c) Santificação - nenhum Levita poderia fazer a obra de Deus sem estar com sua vida em santidade (Números 8:21-22; Hebreus 12:14); tinham que se lavar e purificar suas vestes antes de realizar seus deveres santos.
Porém, todo o sacerdócio levítico era, por definição, falho, uma vez que seria impossível alcançar a perfeição por meio deste sacerdócio (Hebreus 7:11-12). As cerimônias e rituais realizados neste sacerdócio, por mais perfeitas que fossem, eram apenas uma sombra, uma ilustração do sacerdócio perfeito que Jesus Cristo iria desempenhar no futuro (Hebreus 9:9-10).
Além disso, muitos destes sacerdotes atuaram de forma a desonrar o nome de Deus. Por exemplo, Nadabe e Abiu, que eram filhos de Arão, desonraram o altar ao trazer fogo estranho para oferecer incenso diante de Deus (Levítico 10:1). Outro exemplo triste é o de Hofni e Finéias, filhos de Eli, os quais desonraram o ofício de sacerdote, portando-se de maneira inconveniente, desrespeitosa e moralmente condenável (I Samuel 2:12-17).
Ora, se estes eram os representantes de Deus diante do povo, maior ainda era a sua responsabilidade, porque através deles o povo conhecia a Deus e Seu caráter. Por representarem falsamente a Deus, este os castigou severamente.
O auge da corrupção e idolatria foi alcançado nos dias do profeta Ezequiel, quando a mais baixa idolatria pagã era executada pelos próprios sacerdotes, no recinto sagrado do templo (Ezequiel 8).
A conseqüência de tão grande depravação por parte da classe sacerdotal resultou, como não poderia deixar de ser, na completa depravação de todo o povo de Israel, conforme relatado pelo profeta Oséias (Oséias 4:3-19).
Porém, apesar de todas estas falhas gravíssimas, devemos ter em mente que o sacerdócio levítico não foi substituído porque errou, mas simplesmente porque seu papel era apenas ilustrar o sacerdócio de Cristo. Eles representaram uma solução transitória, de caráter instrutivo e de ação limitada.

Uma Nova Aliança
No livro de Hebreus, o autor bíblico descreve de forma magistral a supremacia do ministério sacerdotal de Cristo sobre o ministério levítico, demonstrando a ineficácia do ritual sacrifical que se repetia continuamente, ao dizer: “Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam. Doutra maneira, teriam deixado de se oferecer, porque, purificados uma vez os ministrantes, nunca mais teriam consciência de pecado. Nesses sacrifícios, porém, cada ano se faz comemoração dos pecados,porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados. (Hebreus 10:1-4)
É importante compreendermos que o ministério sacerdotal de Cristo estabelece uma nova aliança com Seu povo. Não se trata apenas de uma alteração pontual em um aspecto da aliança, mas é a obsolescência de uma aliança e a criação de outro pacto, completamente novo, a partir de novas premissas. As palavras que descrevem a beleza desta nova aliança estão em Hebreus 8:8-13.
Vemos então que o novo sacerdócio, dentro da nova aliança, se faz em bases completamente diferentes. A antiga lei do sacerdócio dizia que somente poderiam ser sacerdotes, homens da tribo de Leví. Jesus, porém, era da tribo de Judá, e não de Leví, o que demonstra que as leis do sacerdócio e cerimoniais foram mudadas. Na verdade, este Sacerdote do novo concerto era de uma ordem superior, a ordem de Melquisedeque (Hebreus 6:20; 7:17, 21).
O próprio Abraão, que seria o ancestral de todo o Israel (e, portanto da própria tribo de Levi) reconheceu esta superioridade ao entregar a Melquisedeque o seu dízimo (Hebreus 7:4-6) e esta superioridade foi confirmada quando Melquisedeque o abençoou (Hebreus 7:7).
Este novo sacerdócio, “segundo a ordem de Melquisedeque”, é perfeito, ou seja, possui um sumo sacerdote eleito por Deus sem defeito e que oferece um sacrifício eterno (Hebreus 7:24, 28). Isto quer dizer que este sacrifício, feito uma única vez, é válido para todo o sempre e em favor de toda a humanidade (Hebreus 9:11-14, 24, 28).
Além disso, este novo Sumo Sacerdote, sendo o penhor de uma nova aliança, é o cabeça de uma nova linhagem de sacerdotes; não mais da linhagem de Levi mas da linhagem de Jesus Cristo. A admissão no serviço deste novo sacerdócio não se dá mais pelo nascimento carnal, hereditário, como era o caso dos levitas, mas pela aceitação de Jesus Cristo como nosso único e legítimo salvador, e pela compreensão e obediência às suas leis (Hebreus 8:10-11).
Pedro descreve este novo sacerdócio dos crentes da seguinte forma: “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (I Pedro 2:9).
João, o Evangelista, descreve no livro do Apocalipse este processo com as seguintes palavras: “e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o Príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e pelo seu sangue nos libertou dos nossos pecados, e nos fez reino e sacerdotes para Deus, seu Pai, a ele seja glória e domínio pelos séculos dos séculos. Amém” (Apocalipse 1:5-6).
Isto não é maravilhoso? Através da aceitação do eterno sacrifício de Cristo em nosso favor, somos reis e sacerdotes diante do Deus vivo! Aleluia!
Levitas ou Sacerdotes do Deus Vivo?
Porém, sem nos darmos conta, muitas vezes temos voltado à velha aliança, onde a o acesso a Deus se dava através de rituais, os quais deixaram de fazer sentido na nova aliança; e fazemos isso com nossas bocas, pois muitos dizem: “sou um levita”.
Ora, já vimos claramente que o sacerdócio levítico não existe mais, tendo sido substituído por um sacerdócio muito mais excelente, o de Cristo. Mas muitos ainda falam assim, sem saber que podem estar rejeitando com essas palavras tudo o que o ministério intercessório de Cristo representa para o crente hoje. “Pelas tuas palavras serás justificado e pelas tuas palavras serás condenado” (Mateus 12:37).
A nova aliança que foi estabelecida com um alto preço de sangue por Jesus Cristo, não pode ser deixada de lado e nem revogada (Hebreus 7:24). A salvação que conquistamos, o sacerdócio que recebemos é pela graça através do pacto de Cristo.
O sacerdócio de Cristo não vem de tribo, pois a autoridade sacerdotal de Jesus vem da mesma linhagem de Melquisedeque isto é, antes da lei, antes das tribos, antes dos sacerdotes. “Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre” (Hebreus 7:3).
“Porque aquele de quem estas coisas se dizem pertence a outra tribo, da qual ninguém serviu ao altar, visto ser manifesto que nosso Senhor procedeu de Judá, e concernente a essa tribo nunca Moisés falou de sacerdócio. E muito mais manifesto é ainda, se à semelhança de Melquisedeque se levantar outro sacerdote, que não foi feito segundo a lei do mandamento carnal, mas segundo a virtude da vida incorruptível.” (Hebreus 7:13-15).
Observe:
Melquisedeque: era rei e sacerdote do Deus Altíssimo (Gênesis 14:18).
Jesus Cristo: é Rei dos reis (I Timóteo 6:15; Apocalipse 17:14; 19:16) e Sumo Sacerdote da nossa confissão (Hebreus 3:1; 4:14,15; 6:20; 8:1; 9:11).
Nós, que aceitamos a Cristo como Senhor de nossa vida (através da nova aliança): somos sacerdotes reais para Deus nosso Pai (I Pedro 2:9). Esta é a nossa verdadeira ordem. Esta é nossa verdadeira posição.
Se disser que sou um levita, estarei negando, com esta palavra a nova aliança, ou seja; negando o sacerdócio de Cristo. Portanto, está na hora de decidirmos o que queremos ser: meros levitas ou sacerdotes do Deus vivo?
Alguns podem se preocupar, pois, inadvertidamente podem ter usado esta expressão, podem ter achado que seria uma coisa tremenda ser um levita. Então, esta pode ser para eles uma palavra muito dura. Porém, não nos esqueçamos que mais dura ainda era esta palavra para os cristãos que haviam se convertido do povo de Israel, para quem o livro aos Hebreus foi endereçado. E nem assim o Espírito deixou de inspirar o seu autor a escrever esta mensagem.
Não podemos ser como os cristãos de Hebreus 5:11, 14. Já esta na hora, espiritualmente falando, de comermos alimento sólido e deixar o leite para as crianças. Em nome de Jesus, você terá uma ótima digestão.
Atente para as promessas bíblicas:
“Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam;” (Atos 17:30).
“Portanto, como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais os vossos corações” (Hebreus 3:7-8a).
Deus nos abençoe.

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Socorro! Os Levitas Voltaram!

>> terça-feira, 20 de abril de 2010


Como tirados de folhas amareladas pelo tempo, eles surgem para atrapalhar a já atrapalhada igreja evangélica de nossos dias. São os “levitas”, os grandes homens e mulheres que ministram louvor em várias igrejas pelo país.

Um pouquinho só de conhecimento bíblico já nos faz ver que por trás disso tudo há um grande equívoco. Um movimento re-judaizante, com fortes tendências neo-pentecostais traz em seu bojo, figuras como essa, tema de nosso breve comentário.

Há algum tempo, já vinha querendo escrever sobre isso, pois é uma área da vida da igreja com a qual trabalho há muito tempo (13 anos), e uma área que certamente precisa de um maior cuidado por parte dos líderes maiores (pastores), pois navega por mares nunca dantes navegados... e perigosos.

Quem se diz levita, não sabe o que está dizendo. Creio que o desejo de ser levita surge, antes de qualquer coisa, de uma vontade de possuir títulos nobres, o que é bem comum em nosso meio. Apóstolos, Bispas, Bispos, que assim se auto-denominam são comuns em nossos arraiais. Gente que carece de profundidade bíblica e de seriedade no modo de encarar a verdade revelada. Gente que fica buscando no Velho Testamento coisas que já foram abolidas há muito tempo, há pelo menos 2.000 anos.

Esse movimento de levitas é um caso clássico que vivenciamos em nosso tempo. Pessoas que mal chegam a estar na frente da igreja dirigindo cânticos, e já se sentindo “levitas”. Já tive problemas por causa disso... fui dizer que não éramos levitas... e foi terrível, e isso numa igreja histórica.

As pessoas precisam disso, afinal, ser levita é ser especial, ser diferente da simples massa mortal que assiste ao culto (isso mesmo!! As pessoas não participam, assistem ao culto). Ser levita é fazer parte daquele grupo seleto, pessoas que surgiram lá no Antigo Testamento, ficaram omissos por 2.000 anos e agora ressurgem assustadoramente. Pra gente assim, sugiro uma leitura rápida (nem precisa ser muito profunda) do livro de Hebreus. Se restar alguma dúvida, leia novamente... se ainda tiver alguma dúvida, sugiro que procure a Sinagoga mais perto de sua casa! Creio que deve se sentir bem lá!!

Nosso meio musical tem passado por momentos terríveis ultimamente... é uma enxurrada de coisas de baixa qualidade (que alguns insistem em chamar de música) que somos obrigados a ouvir tanto nas rádios que se dizem evangélicas, como nas igrejas. Há cânticos que não dizem absolutamente NADA!!! Cantamos porque o ritmo é gostoso, às vezes agitado, às vezes meloso, mas não dizem nada! Há cânticos até heréticos! A coisa é séria !!!

Que saudades de Sérgio Pimenta, Janires, Jairinho, etc... que pena nossa juventude não ouvir tanto Vencedores Por Cristo, Logos, etc. Gente comprometida não só com a qualidade da melodia, mas também com letras sadias, bíblicas, que nos fazem bem... E graças a Deus, surgem novos nomes comprometidos com esse trabalho sério: Gladir Cabral, Arlindo Lima... e outros continuam, como João Alexandre, Jorge Camargo, Guilherme Kerr, etc.

Engraçado é que nunca vi nenhum deles arrogando o título de “levitas”. Não precisam ! São sérios, comprometidos... não vivem atrás de títulos, nomes, caras e bocas...

Tenho medo de onde podemos parar com essas esquisitices que a cada dia surgem em nosso meio. Tenho medo que aqueles que são comprometidos com algo de mais conteúdo fiquem esquecidos, sendo trocados pelos “levitas” cheios de si e vazios de conteúdo e de mensagem. E tenho mais medo ainda, que com esse movimento re-judaizante, daqui a alguns dias eu seja obrigado a sair de casa para o culto levando não só a Bíblia, mas também um carneirinho para ser sacrificado no altar dos holocaustos...

Que Deus tenha misericórdia...

Com amor....

José Barbosa Junior

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Gripe Suína

>> quinta-feira, 7 de maio de 2009



Muitoooooooo Bom!
Por: Josiel Botelho, pastor e caricaturista.

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Coração + Vibração = Canção

>> quarta-feira, 6 de maio de 2009


Existem pessoas que conseguem extrair de minuciosos detalhes o inimaginável, um abstrato romântico, um século inteiro de poesias, um tocante amoroso de impacto pesadíssimo ao coração, uma vivência não vivida, um infinito...

Como explicar que “amar é um deserto e seus temores” sem nunca ter estado em uma situação destas... ou existir amor carnal para dizer a alguém: “Tu és divina e graciosa, estátua magestosa do amor, por Deus esculturada e formada com ardor da alma da mais linda flor...”?!?!?!

Coração

Viver intensamente aquilo que se crê... Sentir o instante desejado, encarnado, encravado na alma, mesmo sem acontecer (talvez, ainda)... PERSEGUIR... parafraseando a Palavra seria como: sabemos que a adversidade produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; o caráter aprovado, esperança; a esperança, atitude; a atitude, VIBRAÇÃO...

Esse status do coração, vêm através do alimento... espiritual... de fé, pura fé... recepção de doutrina... Os dias se tornam VIDA, vivida, poética...uma CANÇÃO...

A Palavra é recheada de pessoas das quais uma gota d’água se fez mar. Queria ser assim. Ter boa palavra para ser proferida. Ter o coração vibrando de boas novas. Tornar-me um cântico.

Moisés (Êx 15.1-21),
Ana (1 Sm 2.1-10)
Maria (Lc 1.46-55)
Zacarias (Lc 1.68-79)
Paulo (Rm 11.33-36)

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>> quinta-feira, 30 de abril de 2009


A Face iluminada à luz da lua...
Reflete todo o brilho numa lágrima a rolar
Molhando os versos, antes, semeados com a dor
Que agora, como um sonho, fruto belo se tornou
E faz brotar tão pura e alegre música...
Do meu interior


A Ti SENHOR eu peço, uma nova habitação
Restaura minhas vestes e me dá do Teu perdão
Assim como ribeiros no deserto...
Enche meu coração

Com júbilo eu canto e prossigo a caminhar
Por toda minha vida, quero mais de Ti provar
Pois Tua fidelidade me inspira
E me faz

TE AMAR

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2- Cristãos ou Islâmicos? Quem continuou?



Sem dúvida alguma quem iniciou e continuou o consumo regular de café foram os árabes, lentamente convertidos ao Islamismo e ao hábito saudável de tomar café. Este consumo se iniciou na Arábia a partir do ano 600 de nossa Era (Anno Domini, A.D.). Era comum o consumo de café nos atos religiosos e durante campanhas militares. Acredita-se que o Arcanjo Gabriel ofereceu café ao profeta Maomé (570 a 632), o qual estava muito doente e recobrou seu vigor após tomar a bebida, chamada quawa. Enquanto os Israelitas e Cristãos tomavam vinho em abundância, os Islâmicos bebiam café, pois bebidas alcoólicas eram proibidas (e o café ajudava-os a perder o desejo de consumir bebidas alcoólicas). MAOMÉ compreendeu o valor da nova descoberta e, após caracterizar a real ausência de efeito tóxicos do produto, ao invés de adotar medidas repressivas, aconselhou ao pastor e seus seguidores, a ferverem os grãos em água e preparar uma bebida quente com a substância. Aconselhou aos usuários, excitados e com insônia devido ao consumo de café, que dedicassem suas horas de vigília a preces e meditação, no que foi prontamente atendido.

Em torno do ano 900 os livros médicos árabes recomendavam o uso do café para quase todos os problemas, desde apatia até doenças como rubéola. O combate ao consumo do café começou no mundo ocidental, pois se tratava de uma bebida dos Sarracenos ou Pagãos, segundo os Cristãos. Os árabes, como os francos, os saxões e os normandos foram bárbaros que assimilaram os conhecimentos gregos juntamente com o desenvolvimento de sua nova religião. A capacidade de assimilação do povo árabe entretanto, era mais desenvolvida do que a dos demais povos e na virada do milênio quando o Cristianismo começou a estimular as Cruzadas contra os árabes, estes últimos representavam o povo mais civilizado do mundo medieval. O conhecimento da medicina grega foi transmitido para os árabes através dos cristãos sectários oriundos do Império Bizantino, os quais traduziam atores gregos para linguagens semíticas como o siríaco e o hebreu para o desenvolvimento de sua própria literatura médica clássica. Grandes escritores árabes surgiram como RHAZES, AVICENA e AVERROES. O conhecimento médico da época recebeu profunda influência da astrologia, o que determinou o surgimento de pseudociências como a alquimia. A alquimia procurava descobrir a relação do homem com o cosmos combinando ciência e astrologia de tal maneira que a astrologia analisava a relação do homem com os planetas e a alquimia, com a natureza terrestre. Acreditavam existir uma relação entre o microcosmo e o macrocosmo, de tal maneira que os sete planetas conhecidos (Sol, Lua, Marte, Mercúrio, Júpiter, Saturno e Vênus) correspondiam aos sete dias da semana e aos sete metais conhecidos na época (ouro, prata, ferro, chumbo, estanho, cobre e níquel). Os alquimistas ficavam até altas horas da noite tomando café e fazendo experiências pois acreditavam que todos os metais eram gerados nas entranhas da Terra, sob a influência apropriada dos planetas e que podiam transmutar-se. O objetivo era descobrir a pedra filosofal para ser possível transformar os demais metais em ouro. Extrapolando para o homem a idéia da transmutação, os alquimistas acreditavam ser possível tornar o homem imortal e eternamente jovem, através da descoberta do elixir da longa vida. Mas na procura do elixir da longa vida, sempre tomando muito café, os alquimistas fizeram inúmeras descobertas importantes em química, iniciando a moderna química farmacêutica. A pesquisa incessante neste campo e o contato amplo dos alquimistas árabes com diferentes povos e costumes, permitiram a descoberta e introdução de um fabuloso número de novos produtos e medicamentos para uso em medicina. O próprio elixir da vida, embora não tenha sido descoberto, passou a ser chamado Al Kohol (mais tarde latinizado para álcool) e os médicos e pacientes árabes tomavam imensas bebedeiras deste elixir, para usufruírem uma vida bem longa, algo que nunca deu certo. Na atualidade o consumo de álcool é uma das maiores pragas da humanidade e mata mais que qualquer outra doença. Mas mesmo não comprovando que o álcool era realmente o elixir da longa vida, pelos menos descobriram que a bebedeira poderia ser uma fórmula de imensa, temporária e enganosa de felicidade (e de uma grande ressaca no dia seguinte ). O movimento alquimista culminou na obra de PARACELSO (1493-1541), médico suíço que se esforçou em vincular a medicina a alquimia, levando ao surgimento de uma nova ciência: a química medica ou iatroquimica. Durante sua existência, a alquimia esteve ligada de um lado a química e de outro a religião mística. O primeiro centro dominante do islamismo foi BAGDAH, aonde dois grandes lideres reinavam: AL MANSUR (712-775) e HARUN AL RACHID (764-809), o califa das Noites da Arábia. Estes governantes encorajavam e apoiavam a cultura em geral, o que levou a preservação da Antigüidade clássica. A atividade intelectual era imensamente ajudada pelo consumo regular e moderado de café entre os Islâmicos.

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Escrito no passado...visão do futuro!



"De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantar-se os poderes nas mãos dos maus;
o homem chega a desanimar-se da virtude,
a rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto."

Rui Barbosa

Ministério

Ministério
Violão, companheiro do coração...

Rú ái ême?

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Servo inútil-sem-valor querendo ser instrumento poderoso! Aprendiz das artes da medicina, da música e caminhando para o alvo!

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