Gripe Suína
>> quinta-feira, 7 de maio de 2009
Muitoooooooo Bom!
Por: Josiel Botelho, pastor e caricaturista.
Apreciação do sabor da VERDADE, da MÚSICA, MEDICINA e da VIDA!
Muitoooooooo Bom!
Por: Josiel Botelho, pastor e caricaturista.
Existem pessoas que conseguem extrair de minuciosos detalhes o inimaginável, um abstrato romântico, um século inteiro de poesias, um tocante amoroso de impacto pesadíssimo ao coração, uma vivência não vivida, um infinito...
Como explicar que “amar é um deserto e seus temores” sem nunca ter estado em uma situação destas... ou existir amor carnal para dizer a alguém: “Tu és divina e graciosa, estátua magestosa do amor, por Deus esculturada e formada com ardor da alma da mais linda flor...”?!?!?!
Coração
Viver intensamente aquilo que se crê... Sentir o instante desejado, encarnado, encravado na alma, mesmo sem acontecer (talvez, ainda)... PERSEGUIR... parafraseando a Palavra seria como: sabemos que a adversidade produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; o caráter aprovado, esperança; a esperança, atitude; a atitude, VIBRAÇÃO...
Esse status do coração, vêm através do alimento... espiritual... de fé, pura fé... recepção de doutrina... Os dias se tornam VIDA, vivida, poética...uma CANÇÃO...
A Palavra é recheada de pessoas das quais uma gota d’água se fez mar. Queria ser assim. Ter boa palavra para ser proferida. Ter o coração vibrando de boas novas. Tornar-me um cântico.
Moisés (Êx 15.1-21),
Ana (1 Sm 2.1-10)
Maria (Lc 1.46-55)
Zacarias (Lc 1.68-79)
Paulo (Rm 11.33-36)
A Face iluminada à luz da lua...
Reflete todo o brilho numa lágrima a rolar
Molhando os versos, antes, semeados com a dor
Que agora, como um sonho, fruto belo se tornou
E faz brotar tão pura e alegre música...
Do meu interior
A Ti SENHOR eu peço, uma nova habitação
Restaura minhas vestes e me dá do Teu perdão
Assim como ribeiros no deserto...
Enche meu coração
Com júbilo eu canto e prossigo a caminhar
Por toda minha vida, quero mais de Ti provar
Pois Tua fidelidade me inspira
E me faz
TE AMAR
Sem dúvida alguma quem iniciou e continuou o consumo regular de café foram os árabes, lentamente convertidos ao Islamismo e ao hábito saudável de tomar café. Este consumo se iniciou na Arábia a partir do ano 600 de nossa Era (Anno Domini, A.D.). Era comum o consumo de café nos atos religiosos e durante campanhas militares. Acredita-se que o Arcanjo Gabriel ofereceu café ao profeta Maomé (570 a 632), o qual estava muito doente e recobrou seu vigor após tomar a bebida, chamada quawa. Enquanto os Israelitas e Cristãos tomavam vinho em abundância, os Islâmicos bebiam café, pois bebidas alcoólicas eram proibidas (e o café ajudava-os a perder o desejo de consumir bebidas alcoólicas). MAOMÉ compreendeu o valor da nova descoberta e, após caracterizar a real ausência de efeito tóxicos do produto, ao invés de adotar medidas repressivas, aconselhou ao pastor e seus seguidores, a ferverem os grãos em água e preparar uma bebida quente com a substância. Aconselhou aos usuários, excitados e com insônia devido ao consumo de café, que dedicassem suas horas de vigília a preces e meditação, no que foi prontamente atendido.
Em torno do ano 900 os livros médicos árabes recomendavam o uso do café para quase todos os problemas, desde apatia até doenças como rubéola. O combate ao consumo do café começou no mundo ocidental, pois se tratava de uma bebida dos Sarracenos ou Pagãos, segundo os Cristãos. Os árabes, como os francos, os saxões e os normandos foram bárbaros que assimilaram os conhecimentos gregos juntamente com o desenvolvimento de sua nova religião. A capacidade de assimilação do povo árabe entretanto, era mais desenvolvida do que a dos demais povos e na virada do milênio quando o Cristianismo começou a estimular as Cruzadas contra os árabes, estes últimos representavam o povo mais civilizado do mundo medieval. O conhecimento da medicina grega foi transmitido para os árabes através dos cristãos sectários oriundos do Império Bizantino, os quais traduziam atores gregos para linguagens semíticas como o siríaco e o hebreu para o desenvolvimento de sua própria literatura médica clássica. Grandes escritores árabes surgiram como RHAZES, AVICENA e AVERROES. O conhecimento médico da época recebeu profunda influência da astrologia, o que determinou o surgimento de pseudociências como a alquimia. A alquimia procurava descobrir a relação do homem com o cosmos combinando ciência e astrologia de tal maneira que a astrologia analisava a relação do homem com os planetas e a alquimia, com a natureza terrestre. Acreditavam existir uma relação entre o microcosmo e o macrocosmo, de tal maneira que os sete planetas conhecidos (Sol, Lua, Marte, Mercúrio, Júpiter, Saturno e Vênus) correspondiam aos sete dias da semana e aos sete metais conhecidos na época (ouro, prata, ferro, chumbo, estanho, cobre e níquel). Os alquimistas ficavam até altas horas da noite tomando café e fazendo experiências pois acreditavam que todos os metais eram gerados nas entranhas da Terra, sob a influência apropriada dos planetas e que podiam transmutar-se. O objetivo era descobrir a pedra filosofal para ser possível transformar os demais metais em ouro. Extrapolando para o homem a idéia da transmutação, os alquimistas acreditavam ser possível tornar o homem imortal e eternamente jovem, através da descoberta do elixir da longa vida. Mas na procura do elixir da longa vida, sempre tomando muito café, os alquimistas fizeram inúmeras descobertas importantes em química, iniciando a moderna química farmacêutica. A pesquisa incessante neste campo e o contato amplo dos alquimistas árabes com diferentes povos e costumes, permitiram a descoberta e introdução de um fabuloso número de novos produtos e medicamentos para uso em medicina. O próprio elixir da vida, embora não tenha sido descoberto, passou a ser chamado Al Kohol (mais tarde latinizado para álcool) e os médicos e pacientes árabes tomavam imensas bebedeiras deste elixir, para usufruírem uma vida bem longa, algo que nunca deu certo. Na atualidade o consumo de álcool é uma das maiores pragas da humanidade e mata mais que qualquer outra doença. Mas mesmo não comprovando que o álcool era realmente o elixir da longa vida, pelos menos descobriram que a bebedeira poderia ser uma fórmula de imensa, temporária e enganosa de felicidade (e de uma grande ressaca no dia seguinte ). O movimento alquimista culminou na obra de PARACELSO (1493-1541), médico suíço que se esforçou em vincular a medicina a alquimia, levando ao surgimento de uma nova ciência: a química medica ou iatroquimica. Durante sua existência, a alquimia esteve ligada de um lado a química e de outro a religião mística. O primeiro centro dominante do islamismo foi BAGDAH, aonde dois grandes lideres reinavam: AL MANSUR (712-775) e HARUN AL RACHID (764-809), o califa das Noites da Arábia. Estes governantes encorajavam e apoiavam a cultura em geral, o que levou a preservação da Antigüidade clássica. A atividade intelectual era imensamente ajudada pelo consumo regular e moderado de café entre os Islâmicos.
Ray Charles – "Modern sounds in country and western music" 1 e 2 - 1962
Ray Charles pode ser considerado o artista responsável por dar forma ao soul como o gênero viria a ser consagrado nos anos 60. Foi ele quem levou a sonoridade da igreja para a música, popularizando o esquema “call and response” (“chamado e resposta”) em suas canções. É dele também uma das faixas fundamentais do soul: “What'd I say”, de 1959, traz a receita original do estilo. Na série “Modern sounds in country and western music”, o cantor e pianista cego explora outras sonoridades, como o próprio título já entrega, mas ainda conserva a pegada que o imortalizou. Os álbums reúnem clássicos como “You don’t know me” e “I can’t stop loving you”.
The Jackson 5 - "Diana Ross presents The Jackson 5" - 1969
A banda que revelou o futuro rei do pop Michael Jackson foi o primeiro grupo na história a ter os seus primeiros quatro singles no topo das paradas americanas: "I want you back", "ABC", "The love you save" e "I'll be there". Jackson e seus irmãos mais velhos – Jackie, Tito, Jermaine e Marlon – se tornaram a grande sensação da gravadora Motown ao lançar seu álbum de estreia, apadrinhado pela estrela Diana Ross. Nele, o grupo interpreta canções de Stevie Wonder (“My cherie amour”), Smokey Robinson (“Who’s lovin’ you”), The Corporations (“Nobody”), entre outros. Traçando um caminho que foi além do soul, o grupo incorporou elementos de doo-wop e bubblegum ao seu repertório, com refrãos cantaroláveis e melodias fáceis.
Aretha Franklin - "I never loved a man the way I loved you" - 1967
A cantora, compositora e pianista não poderia ser chamada por uma alcunha diferente da de “lady soul”. Suas raízes gospel datam da época em que começou a cantar, ao lado das irmãs, na igreja de seu pai, o reverendo C.L. Franklin, na Detroit dos anos 50. Na verdade, suas primeiras gravações foram como cantora gospel aos 14 anos. Ela seguiu lançando singles pela Columbia, mas foi o álbum “I never loved a man the way I loved you”, já na Atlantic, que revelou toda a paixão e a intensidade que fazem de sua voz algo único. A interpretação de “Respect”, de Otis Redding, por si só já valeria o disco, mas ele tem outras pérolas como “A change is gonna come”, de Sam Cooke, nome importante na história do soul.
Isaac Hayes - "Hot buttered soul" - 1969
Com ajuda dos Bar-Kays como banda de apoio, Isaac Hayes ousou lançar, em 1969, um disco com apenas quatro faixas e muitos minutos de duração. Em sua obra-prima, o dono da voz do Chef da série "South Park" alterna monólogos sobre o amor ferido e instrumentações inspiradas. Aqui, ele expande o formato da soul music com arranjos orquestrais e metais poderosos, tudo temperado com guitarras cheias de malícia - o complemento perfeito para o seu vozeirão. Hayes, morto em 2008, influenciaria outros artistas: a base de "Ike’s Rap III", do disco “Black Moses” (outro clássico do cantor, lançado em 1971), aparece em músicas dos ingleses Tricky e Portishead, e até do grupo de rap paulistano Racionais MC's.
Bill Withers – "Still Bill" – 1972
O cantor e compositor Bill Withers pode não ter se tornado um nome tão conhecido quanto outros artistas relacionados à soul music, mas seu terceiro álbum de estúdio é considerado o resultado perfeito da combinação de elementos contemporâneos da década de 70. “Still Bill” junta o soul macio vindo da Filadélfia com o sabor blueseiro do sul – tudo enfumaçado pelo funk de Bobby Womack. Por trás de uma atmosfera morna e de fácil acesso, revelam-se camadas profundas de arranjos e letras densas. Um dos destaques do repertório é “Lean on me”. A canção divide espaço com a ciumenta “Who is he (and what is he to you)?” e ainda “Use me”, em que o autor admite alegremente ser usado pelo objeto de sua afeição.
Otis Redding - "Otis Blue: Otis Redding sings soul" - 1966
Um dos mais influentes cantores de soul dos anos 60 teve uma curta carreira cujo auge se deu no terceiro álbum. “Otis Redding sings soul” foi lançado um ano antes de sua morte, aos 26. Sua obra foi suficiente para que Redding ganhasse o respeito de bandas como os Rolling Stones, que gravaram duas canções suas: “That's how strong my love is" e "Pain in my heart”. Em retribuição, o cantor lançou neste álbum uma elogiada versão de “(I can’t get no) Satisfaction”. Entre outros covers clássicos estão “A change is gonna come” (Sam Cooke) e “My girl” (composição de Smokey Robinson que se tornou sucesso na voz do grupo Temptations).
Sly & the Family Stone – "Stand!" – 1969
Foi a partir de tendências díspares do final dos anos 60 que a banda californiana criou uma mistura única de soul, rock, funk e R&B que influenciaria as gerações seguintes. Além de ser um grupo multicultural, formado por homens e mulheres de diferentes raças, o Sly & the Family Stone foi um dos pioneiros a tocar em assuntos políticos em suas letras, fazendo com que isso se tornasse uma tradição não só entre os grupos de soul, mas também de funk e principalmente rap. Ao lado de James Brown, o grupo levou o funk para o mainstream. Essa efervescência se traduz no álbum “Stand!”, com suas melodias coloridas, guitarras psicodélicas e consciência social.
Donny Hathaway - "Everything is everything" – 1970
Se não tivesse morrido tão jovem, Donny Hathaway teria sido provavelmente um dos grandes nomes da música negra. A voz macia – presente em canções como “The ghetto” – contrasta com as circunstâncias trágicas de sua morte – um aparente suicídio, aos 33 anos. Mas seu legado musical é cheio de alma. Além de ter trabalhado nos bastidores como produtor, arranjador e músico de apoio para artistas como Aretha Franklin, Roberta Flack e Curtis Mayfield, seu primeiro álbum solo, feito à base de lindos arranjos em uma atmosfera gospel, não se parecia com nada que já tinha sido feito até 1970.
The Impressions – "The Impressions" - 1963
Muito além de ser a banda de apoio de Curtis Mayfield, o grupo vocal ajudou a dar forma ao soul de Chicago definido por ele. Se suas canções eram doces e animadas, elas mantiveram a alma graças à tradição gospel. Seu primeiro álbum, “The Impressions”, foi uma das melhores estreias de soul dos anos 60. Quase todas as canções do repertório haviam sido escritas por Mayfield, incluindo “Gypsy woman”, composta quando ele tinha 14 anos. “It’s all right”, considerada uma das melhores, ganhou a interpretação harmônica sublime dos integrantes, aliada aos metais cheio de suingue e à guitarra inconfundível de Mayfield.
Curtis Mayfield – "Superfly" - 1972
Se Curtis Mayfield já vinha fazendo um trabalho sublime à frente dos Impressions, um dos melhores grupos vocais de soul dos anos 60, sua contribuição para a música negra na década seguinte não foi menos importante. Como artista solo, ele foi um dos primeiros a escrever temas sobre o orgulho afroamericano, além de ter sido um excelente guitarrista – suas composições têm um sotaque latino único. Sua obra-prima é “Superfly”, trilha sonora do filme de blaxploitation de mesmo nome. Nele, Mayfield descreve, com senso de realidade único, a luta pela sobrevivência nos guetos, a presença de drogas e a morte antes do tempo.
Stevie Wonder - "Songs in the key of life" – 1976
Dono de um apetite voraz por diversos gêneros musicais, Stevie Wonder, cego de nascimento, ajudou a expandir as barreiras da música negra ao misturar funk, rock, jazz, reggae e elementos africanos em suas composições. O uso de sintetizadores, nos anos 70, mudou a cara do R&B tradicional. Esse imenso leque de interesses ajudou a torná-lo famoso internacionalmente, assim como Ray Charles. Astro da Motown, ele emplacou vários hits ainda na adolescência, mas foi com o LP duplo “Songs in the key of life” que ele realizou sua obra mais ambiciosa. Amor, relacionamentos, questões sociais e espirituais aparecem acompanhados por uma vasta gama de arranjos, em uma performance que é considerada a melhor de Wonder.
Al Green – "I'm still in love with you" – 1972
Al Green foi o primeiro grande cantor de soul dos anos 70. Além de ter incorporado elementos da música gospel à sua obra, pontuada por gemidos selvagens e lamentos, ele é um dos poucos artistas daquela época que ainda mantêm o vigor, a exemplo do álbum “Lay it down”, um dos melhores de 2008. Em seu disco de 1972, Green não desperdiça uma só faixa: de “For the good times”, canção de Kris Kristofferson com influência country, à lenta “Oh pretty woman”, de Roy Orbison – passando, é claro, por todas as suas composições próprias - “I’m still in love with you” descortina o reverendo no auge da inspiração.
Marvin Gaye – "What’s going on" – 1971
Muito além de ser a obra-prima de Marvin Gaye, “What’s going on” é considerado um dos discos mais importantes da soul music. O álbum revela a voz ímpar de um artista agora livre da imagem de símbolo sexual do R&B. Se antes ele se sentia encarcerado pela máquina de fazer hits da Motown, agora Gaye pode expressar sinceramente o que o preocupa por meio da música. O tema central da obra é o questionamento sobre o que teria acontecido com o “sonho americano” do passado. Concebido a partir do ponto de vista de um veterano da guerra do Vietnã, o disco versa sobre pobreza, crianças abandonadas, desemprego, a brutalidade da polícia e o uso de drogas.
James Brown – "Live at the Apollo" - 1963
Dono de muitos apelidos, de padrinho do soul a Mr. Dynamite, nenhum outro artista do gênero teve a energia de palco de James Brown. Justamente por isso o disco que melhor o representa é “Live at the Apollo”, uma série estonteante gravada ao vivo no famoso teatro de Nova York. Ao longo dos três álbuns, o músico demonstra, hit após hit – “I'll go crazy”, “Try me”, “Think”, “Please please please”, “I don't mind”, “Night train”, só para citar alguns – toda a sua capacidade musical. A reação incendiada da plateia não deixa dúvida disso.
Amy Winehouse - "Back to black" - 2006
Se existe uma responsável por trazer a soul music para os tempos atuais, esta é a cantora Amy Winehouse. Unindo composições autorais muito menos inocentes do que as do tempo da Motown com o suingue irresistível da banda Dap Kings, a inglesa despontou como uma das artistas mais instigantes dos últimos anos ao lançar seu segundo álbum, “Back to black”. As letras sinceras e autobiográficas ganharam o acabamento do produtor Mark Ronson, que atualizou o gênero sem deixar que ele perdesse a alma. Pena que Winehouse tenha ganhado mais destaque na mídia pelos quiproquós que protagoniza - quem sabe ela retorne à forma em seu próximo trabalho.
Por Levi B. Santos
Pai nosso, que estais nos céus,
Comercializado seja o vosso Nome.
Venha a nós muito dinheiro.
Seja feita a nossa vontade:
Mansões na terra e um lar no céu.
O milhão nosso de cada dia, nos dai hoje.
Perdoai as nossas dívidas,
Assim como nós as cobramos dos nossos devedores.
Não nos deixeis cair em nossas armações,
Mas livrai-nos do fiscal.
Porque este reino, e este poder,
São a nossa glória para sempre.
Amém.
Esta semana pude passar o feriado tendo privilégios inigualáveis! Literalmente descansei em verdes pastos, tendo momentos deliciosos com Deus à beira de cachoeiras deslumbrantes e uma vista incrível na Serra do Boné (Araponga- MG). Além de todo esse contexto, pude conhecer o “tio” Sérgio e sua família maravilhosa! Ele é o dono da fazenda onde me hospedei, auto-sustentável, local de produção de um dos melhores cafés do Brasil! Sempre estando entre os primeiros colocados dos concursos “Cup of Excellence”, que é o concurso de qualidade dos Cafés do Brasil, com júri nacional e internacional, este último, integrado por 19 provadores e profissionais de compra de torrefações e lojas de cafés especiais de países da Europa, Ásia e EUA.
Duas notícias:
A notícia ruim é que toda sua produção é EXPORTADA.
A boa notícia: Eu bebi todos os dias! rsrsrs
Aos entusiastas, características gerais do café:
Produzido na fazenda Serra do Boné, localizada em condições de temperatura média anual de 15°C. Possui solo de alta fertilidade e ótimas condições topográficas para cultivo. A lavoura possui mudas certificadas e sadias, com genética adaptada para a região, sendo aplicadas técnicas de cultivo orgânico. Além disso, tudo é cuidadosamente planejado, desde a água de boa qualidade na lavagem, bom manejo do terreiro, descanso em pergaminho por pelo menos 2 meses, umidade e armazenagem ideais.
Café Orgânico - BCS Öko-Garantie
Processamento: Cereja Descascado
Variedade: Catuaí
Descrição do Júri= complex and mysterious (30) great aroma, (25) powerful coffee (23) great body (22) deep fruit- sweet dried fruit (24) consistent all the way through from the beginning (20) caramel sweetness (20) nectarine (5) melon- (5) buttery (3) dried cherries- merlot wine, grape, luxurious coffee.
...e minha chícara transborda...
Convite do pastor Caio Fábio:
Leia a Palavra com o coração simples e cheio de fé!
“Vós tendes a unção que vem do Santo,
e não precisam de que ninguém ensine a vocês!”
LEITURA DO NOVO TESTAMENTO: cada pessoa deve fazer a leitura do N.T. conforme a seqüência que se segue, sem leitura orientada, a fim de que cada um, de si mesmo, verifique o significado do Evangelho sem as leituras pré-condicionantes aprendidas na religião.
Os livros do Novo Testamento foram escritos na seguinte ordem: 1ª. e 2ª. Tessalonicenses; Gálatas, Efésios, 1ª. e 2ª. Coríntios, e Romanos; Colossenses, Filemom; Filipenses, 1ª. e 2ª. Timóteo e Tito; 1ª. Pedro; Marcos; Mateus; Hebreus; Lucas; Atos; Tiago, Judas, 1ª. 2ª. e 3ª. João; o evangelho de João, 2ª. Pedro; e Apocalipse.
CHAVE HERMENÊUTICA: OLHE PARA JESUS E VOCÊ ENTENDERÁ A PALAVRA. "O Verbo se fez carne...", sendo assim, a Encarnação torna-se nossa única e possível chave hermenêutica para entender a Palavra, a mim mesmo, o próximo e a realidade atual.
1. Deve-se ler existêncialmente a Bíblia como tendo seu espirito realizada em Cristo. Ele veio para cumprir tudo. Cumpriu? Sim! Está consumado! Mas cumpriu de uma maneira legal-aos-sentidos? Não! Prova disso que o cumprimento da Palavra em Jesus era justamente aquilo que os mestres da Lei em Seus dias chamavam de transgressão. Assim, há um espírito até na Lei. Jesus cumpriu esse espírito, não suas materializações!
2. Deve-se ler as "falas" de Jesus e não somente fazer (quando se faz) exegese do texto. Antes disso, deve-se perguntar: qual o significado desse ensino de Jesus para Jesus? E a resposta é uma só: veja como Ele lidou com a vida, com as pessoas, com os fatos! Conferindo uma coisa com a outra fica-se livre da construção de dois seres irreconciliáveis: o Jesus que viveu cheio de amor e graça, e o Jesus que ensinou coisas que só os interpretes autorizados conseguem "captar".
3. Desse modo, então, não se faz jamais uma interpretação textual que não coincida com o comportamento e com a atitude de Jesus na questão, conforme o Evangelho. Eu confiro tudo com o espírito de Jesus, conforme o Evangelho.
4. Só assim Jesus não fica esquizofrênico ante os nossos sentidos: o que Ele disse, Ele viveu; e o que Ele viveu, é o que Ele disse.
"Assim, Jesus é a chave hermenêutica para se discernir a Palavra, mas mesmo assim, eu só a conhecerei como Verdade, se eu mesmo a provar na minha carne; e isto é o que acontece quando a gente anda no Caminho; e assim é mesmo quando a gente tropeça."
Eu estou acompanhando e confesso estar recebendo de Deus um tratamento todo diferenciado de compreensão e frescor da alma! Experimente!
Filtragem:
O pó é acondicionado em um filtro, de papel ou de pano, com adição de água quente não fervente por cima.
Este método é muito utilizado na cultura brasileira de preparo, através de coadores caseiros e cafeteiras elétricas, dando origem ao tradicional cafezinho.
Percolação:
Método onde se coloca o pó de café no centro de um equipamento moka, que posicionado em um fogão faz a água entrar em ebulição e pressionar café líquido para um recipiente.
É a forma mais utilizada para consumo de café na Europa.
Prensagem:
em um recipiente de vidro se coloca o pó de café misturado com água quente não fervente e em seguida introduz-se um filtro que é pressionado por um êmbolo que separa o pó do café já pronto para consumo.
O método, que virou moda entre os norte-americanos, é conhecido como Prensa Francesa.
Pressão:
conhecido como café expresso, neste preparo o café é moído na hora e acondicionado em um filtro que sofre uma pressão de água a 90oC e 9Kg de pressão durante 30 segundos em média, gerando uma bebida cremosa e aromática. Criado pelos franceses, o café expresso é considerado o método mais apropriado para apreciação de todas as nuances desta bebida.
Sempre pensei sobre isso...Talvez não caia bem dizer tais coisas hoje em dia...rsrsrs
Taí concretizado por Josiel Botelho:
Como você é bonita, meu amor, como você é linda!
...Seus olhos são como pombas sob o seu véu...
...Seus cabelos como um rebanho de cabras...
...Seus lábios são como fitas de vermelho vivo...
...Suas têmporas são como fatias de romã...
...Seu pescoço é como a torre de Davi...
...onde estão pendurados centenas de escudos...
...Seus seios são como dois filhotes de gazelas...
...Seus lábios, minha querida, gotejam mel...
...Seu vestido como o aroma das montanhas do Líbano...
...Sua cintura é como um feixe de trigo...
...Seu nariz é como a torre do Líbano voltada para Damasco.
Cântico dos Cânticos: capítulos 4 a 5
Falaria isso à sua amada??? rs
Muito difícil é determinar exatamente quando o café foi identificado e consumido pelo homem pela primeira vez, dando início ao hábito natural mais importante e saudável do mundo: o de tomar café. Alguns historiadores e curiosos acreditam que a planta foi descoberta na região de Kaffa na Etiópia em torno do ano 600 de nossa era (A.D.= Anno Domini), quando um pastor chamado Kaldi observou que suas cabras ficavam excitadas após comerem os grãos de uma plantinha vermelha, o café. Kaldi também comeu os grãos de café e sentiu seus efeitos estimulantes, ficando bem humorado e desperto todo o dia. Para viajar resolveu torrar os grãos e preparar uma bebida - pronto, estava descoberto o café?.
Mas a planta Coffea arabica e C. robusta precisam apenas de água, solo quente, iluminação e ventilação para crescer. Por isto a planta talvez existisse há milhares de anos antes do pastor Kaldi, sendo consumida esporadicamente. No Pentateuco, elaborado por Moisés, o quarto livro, NÚMEROS, recebeu este nome por causa dos dois censos a que foi submetido Israel no deserto e narra a vida de um povo ainda em formação e suas peregrinações a caminho da Terra Prometida, liderados por Moisés, onde o nazireato (Nazireu é toda pessoa consagrada a Deus) foi institucionalizado e regulamentado por lei (NÚMEROS 6:1-21). O livro cita um trecho, onde Deus falou a Moisés (Séc. XIV a XIII a C.) que quem quisesse fazer um voto especial de nazireu, deveria abster-se de vinho e de bebida forte.Isto ocorreu em torno de 1275 a.C (antes de Cristo). Seria esta bebida forte o café ? Naquela época não haviam bebidas destiladas (alto teor alcoólico) e o vinho era bastante consumido, pois a água era muito contaminada. Será que os hebreus ferviam a água com grãos de café para torná-la forte e pura?.
Isto ocorreu em torno de 1275 a.C (antes de Cristo). Seria esta bebida forte o café ? Naquela época não haviam bebidas destiladas (alto teor alcoólico) e o vinho era bastante consumido, pois a água era muito contaminada. Será que os hebreus ferviam a água com grãos de café para torná-la forte e pura?.
Alguns séculos mais tarde, após o reinado do primeiro Rei de Israel, Saul, assumiu Davi, o maior de todos os reis de Israel, que reinou de 1000 até 962 a. C. Em sua juventude Davi foi um atleta e depois um grande músico, pois sua reputação era tal que tocava para o rei Saul, o qual sofria de depressão e melhorava ao ouvir a música. Davi possuía um grande talento poético e escreveu algumas das maiores obras primas da literatura espiritual. Em toda a história da humanidade nenhuma poesia tem sido tão constantemente usada como os Salmos de Davi. Também foi um general capaz e conduziu com grande êxito suas campanhas militares. Perseguido pelo rei Saul, Davi viveu durante um período uma perigosa vida de um fugitivo. Mas soube ser generoso ao poupar duas vezes a vida de Saul, seu perseguidor (1 SAMUEL 24:1-15 ; 26:1-20) Deus o escolheu como sucessor do rei Saul e, humildemente foi ungido pelo profeta Samuel (1 SAMUEL 16:12-13).
Depois da morte de Saul, tornou-se primeiro rei de Judá, tornando-se alguns anos mais tarde rei de toda Israel. Tomou Jerusalém e a estabeleceu como capital e levou a arca de Deus para lá. Davi teve várias esposas e diversos filhos e amou também o filho de Saul, Jônatas. Mais tarde enfrentou a rebelião de seu filho Absalão, que havia assassinado seu irmão por parte de pai, Amnom, pois este tentara seduzir sua meia-irmã, Tamar. Davi era um grande chefe político e militar experiente, mas um pai fraco. Absalão queria o trono de Israel e iniciou uma campanha militar contra o pai, o qual queria que seu outro filho, Salomão, assumisse o trono de Israel. Durante a luta, Davi cruzou o rio Jordão, perseguido pelo exército de seu filho Absalão. Quando Davi chegou a Maanaim, cansado e deprimido, foi-lhe oferecido uma bebida feita de grãos torrados, que bem poderia ter sido café:
"E sucedeu que, chegando Davi a Maanaim, Sobi, filho de Naás, de Rabá, dos filhos de Amom, e Maquir, filho de Amiel, de Lo-Debar, e Barzilai, o gileadita, de Rogelim, 28 Tomaram camas e bacias, e vasilhas de barro, e trigo, e cevada, e farinha, e grão torrado, e favas, e lentilhas, também torradas, E mel, e manteiga, e ovelhas, e queijos de vacas, e os trouxeram a Davi e ao povo que com ele estava, para comerem, porque disseram: Este povo no deserto está faminto, cansado e sedento"
(2 SAMUEL 17: 27-29)
É muito provável que a bebida feita com grão torrado naquela época, 1.000 a. C., fosse o café. Assim, Davi e seus homens ganharam forças para enfrentarem Absalão. Os exércitos de pai e filho de defrontam, o filho rebelde é derrotado e morto, apesar das ordens contrárias do rei. Uma lição fica evidente neste trecho Bíblico: a de que os filhos não devem se rebelar contra os seus pais, mesmo que estes tenham suas fraquezas.
Até o nosso próximo passo no caminho do café!
"Um homem é o que ele lê,
come e bebe na vida.
Logo, deve escolher a melhor leitura,
a melhor comida
e a melhor bebida, o café..."
Johann Wolfgang von Goethe(1749-1832)
Bom, o complementaria dizendo que não há melhor leitura que a Palavra!
A melhor comida, a da minha avó Maria Antônia!
E lembrando que...
O ambiente de armazenamento influencia no aroma e sabor, portanto, usando um trecho bíblico: Cuide de onde vai "pouca fé"! (podre né) rsrs
O fascínio por este grão me incentivou à pesquisa de toda sua história, sendo assim, escreverei neste espaço, os marcos importantes, as influências, dicas, estudos científicos e notícias a cerca da melhor bebida do mundo. Acompanhe a primeira série nesta seguinte ordem:
1- Judeus ou Islâmicos? Quem começou?
2- Cristãos ou Islâmicos? Quem continuou?
3- Famosos Islâmicos e o café.
4- Cristãos e o café.
Boa degustação!
"O Café, de acordo com as mulheres da Dinamarca, é para o corpo o que a Palavra de Deus é para a alma."
(Karen Blixen)
Como ter uma banda gospel e fazer sucesso instantâneo.
Fale pouco de Deus e de sua obra redentora...
Cante com muitas vogais do tipo: OUAIOUA!
Leia Cantares, Jó, Ester, e faça uma salada de versículos.
Faça ministrações espontâneas com começos e sem fim.
Diga sempre que foi Deus quem te deu a música.
Fale e cante em línguas.
Chuva é extravagante e da muito IBOP.
Fogo e rio também são extravagantes.
Se você pedir chuva de fogo, você será ungido!
Nunca leia a Bíblia. Leia caixinhas de promessas.
Faça atos proféticos.
Cante imitando a Ana Paula Valadão.
Use um Shophar.
Faça coreografia com Dançarinas.
Gravação ao vivo é extravagante.
Compre um violão de 12 cordas.
"Penteai a noiva" ou ponha fogo nela
Role no chão durante as ministrações.
Cante com uma pimenta na boca, imitando gemidos inexprimíveis.
Invente uma visão ou uma experiência extraordinária.
Você tem um objetivo: Ser extravagante;
Lembre-se: nunca venda um CD por menos de 25 reais.
Fale mal de todo tipo de musica secular.
Emita barulhos estranhos e tenha atitudes sem nexo.
Por Cláudia:
“Nossa vida com Deus é como se nós estivessemos num quarto muito escuro, com as mãos sujas....e quando aceitamos Jesus...uma vela é acesa nesse quarto...nós vemos como estamos sujos e tentamos limpar nossa mão!
Cuspidinha básica, esfrega na calça....olha pra mão, acha q tá td bem...mas, com o desenvolvimento da salvação, Jesus troca a vela por um lanterna, depois, por uma lâmpada de 40 , de 60, de 100...e quanto mais luz entra no quarto, mais desconfortável a gente se sente...
porque se percebe mais e mais sujo....
e precisa de mais luz...e percebe mais sujeira....
até chegar perto do Sol da Justiça....
Conclusão: a comunhão com Deus gera PROFUNDA convicção de pecado!!!! Tristeza e angústia da alma...
Gratidão , dependência e louvor....
e é asssim..."
Claúdia Cavalcanti é mãe de Pedro e Davi, esposa de pastor, advogada, professora de inglês e Ministra de Louvor em Pouso Alegre MG.
Explicar sentimentos profundos é coisa para poeta. Quem não o é e tenta fazê-lo, corre o risco de ser mal interpretado e julgado!
Sendo assim, deveria me calar...masss...
Há um amor que inverte meu consultório! É tudo muito egoísta, mas, funciona direcionado; a mim! Pois agora vejo, o que poderia ter enxergado desde o início...
Quem recebe tratamento profundo...
Quem sai dali com maior esperança...
Quem se lava de sujeiras escondidas...
Quem tem as feridas cicatrizadas...enfim...
Que o paciente...
SOU EU!
Eu tenho sim compaixão pelo meu próximo!
Mas, ultimamente, meus olhos teimam em reverter toda gama de situações externas, quase sempre más, para o meio interno! Tudo se torna muito emocionante. O pensamento viaja a milhões de anos luz, passa por Buracos Negros, Buracos Brancos, Buracos de Minhoca (RS, isso existe na astronomia moderna!), em segundos...Quando a realidades bate e me clareia novamente, o resultado já pode ser SENTIDO!
As lágrimas que vejo, são turbilhões dolorosos que expõem muito mais do que o momentâneo, mas...BENDITAS SÃO! Conseguem gerar e nutrir esperança e felicidade! Meu raciocínio, durante aquele curto trajeto rolando no rosto, analisa eficazmente a voz do SENHOR dizendo simplesmente: “Vinde a mim você que está cansado, angustiado, quebrado, triste, sobrecarregado...EU te ALIVIAREI” !!!!!!!
Fecha-se a receita.
Fim da consulta.
A Tulipa (Tulip em inglês) é uma bela flor decorativa!
De-cor-ativa é a forma com que você pode usar o nome dessa flor!
Já ouviu falar dos 5 pontos do Calvinismo?
Que, por curiosidade...não foram escritos por Calvino!?! Rsrs
Os cinco pontos, a meu ver, são apenas uma forma em que podemos rapidamente buscar em nossas gavetas da memória, uma base para as certezas em que nos firmamos. Essas certezas foram analizadas complexa e cuidadosamente à luz das Escrituras, por teólogos e até seculares em uma convenção, (sínodo de Dort), para contraporem, responderem, ao documento feito pelos alunos de Jacob Arminius, intitulado de: “Os cinco pontos do Arminianismo”. Por isso são 5 os pontos!
Então, aí vai uma forma bela e decorativa em acróstico, usando o nome desta angiosperma de 6 pétalas, para que não se esqueça destes pilares:
Link para um estudo completo: (é só passar o mouse neste espaço vazio aqui embaixo)
Abração!
É muito bom provar da Palavra no silêncio... É melhor ainda reconhecer a mão do SENHOR IMEDIATAMENTE ao lhe enviar ao endereço, durante e após a leitura!
Hoje a ficha caiu rápido com a voz do SENHOR...foi plug and play! Estava lendo segundo Timóteo e logo percebi que o meu Pai realmente me conhece, não digo apenas pela aplicação imediata da Palavra em vista das minhas atuais necessidades, mas porque pertenço a Ele!
Receba você também repreensão e cuidado amoroso do SENHOR através destes “alertas” tão oportunos para contemporanizá-los:
1- Não se envolver em discussões acerca de palavras!
2- Manejar corretamente a Palavra!
3- Evitar as conversas inúteis e profanas!
4- Afastar-se de toda iniqüidade!
5- Fujir dos desejos malignos da juventude!
6- Seguir a Justiça, a Fé, o Amor e a Paz!
7- Evitar as controvérsias tolas e inúteis!
8- Ser amável para com todos!
9- Ensinar e ser paciente!
10- Corrijir os opositores com mansidão!
SIGA! Seja vaso de honra!
E contem comigo sempre, porque preciso muito de vocês!
Ah, como eu queria estar com meus irmãos agora...
Sinto falta da comunhão dos santos amigos...
Penso que a Igreja está sofrendo pelos relacionamentos que ela tem hoje! Quanto mais vejo o aumento do número de “sociais” e “programações”, parece que o que deveria realmente haver está invertido! Não há uma verdadeira COMUNHÃO! Já não há conhecimento e compartilhamento de vida...O que verdadeiramente há, é crente pregando pra crente! Fica parecendo que as pessoas querem cumprir um “determinado papel diante da igreja”, esquecendo-se do conhecer o irmão a fundo, amá-lo, rirem e chorarem juntos, conversando simplesmente, interagindo na Palavra, criando vínculos e por fim, alcançando toda a igreja e os vizinhos, numa imensa World Wide Web do Amor Fraternal... Temos passado hoje mais tempo com os de “fora”, muito tempo pregando, horas ensaiando e pouco comungando...
Como é bom estar com os amigos...principalmente os que falam de Jesus...todos poderíamos buscar mais amizades. Profundas e Intensas. Nos tornarmos PESCADORES DE AMIZADES! Pura bênção!
Pense nisso!
Afinal, Jesus orou para que crescêssemos em UNIDADE e por meio disso, o mundo saberia da Sua vinda e do amor do Pai para conosco!
Através das atitudes de Jesus fica fácil entender sua forma didática, simples, colorida, de dar um toque “saboroso” em todo seu ensinamento. Ensinamento de justiça e amor. Vertentes complexas a um primeiro olhar crítico, porém compreensivas, com um modo infantil, literalmente segundo a Palavra, de enxergar tais horizontes. Por essa razão talvez, Jesus usou de diversificadas formas simbológicas: parábolas e situações cotidianas (tipo as que a mãe do Lula o tentou ensinar sem sucesso!!!). Ou seja, a indução do trâmite do pensamento feita por Ele era realizada para que tudo ficasse marcado de forma objetiva+na+mente= (objetivamente). Dessa maneira os filhos externariam, através de atitudes, o aprendido.
Agora a pouco li: “Vocês são o sal da terra...” Mt. 5...frase simples...e me atinando de forma também simples a literalidade disso, pensei:
O sal é invisível aos olhos! Ele dá o sabor sem ser visto!
Duas propriedades inerentes... o SABOR e sua DISCRIÇÃO!
O “sabor” tem que vir na medida certa, e vem! Quando vem de DEUS!!!
E se já está saboroso, porque veio de DEUS, o que importa a aparência do tempero?
Muito comum hoje é olhar para o lado e ver pessoas agindo através de “promoções”! Estão “sempre servindo” aos outros, falam muito de si próprias, sempre, claaaro, com “muita humildade”, mas sabemos que esperam muito mais em troca: RECONHECIMENTO! Engraçado é que uma das primeiras coisas que Paulo disse em sua primeira carta aos Tessalonicenses foi que: "como homens aprovados por Deus para nos confiar o evangelho, não falamos para agradar pessoas, mas a Deus, que prova o nosso coração"! Apesar de estar em evidência nas igrejas, esse tipo só serve para “ser pisado pelos homens”. Não há um coração infantil! Não há entendimento! Não salgam nada:
São ORÉGANOS!
Porque apesar de sempre estarem “abençoando” as pessoas, são tão preparadas e complexas, que acabam APARECENDO DEMAIS (todo mundo vê quando há orégano na pizza)! Também é fácil observar que NÃO SÃO OS INGREDIENTES PRINCIPAIS...e...na maioria das vezes, TOTALMENTE DISPENSÁVEIS!
Existem poesias maravilhosas sem conteúdo algum. Existem metodologias científicas que são respeitadas hoje, porém, obsoletas, arcaicas no dia de amanhã. Em minha opinião, com Jesus não havia e não há teoria, metodologia hermenêutica...tudo é básico demais para ser científico como nós queremos. Como Caio Fábio costuma dizer: “Jesus é o Logos encarnado!”... Logos, rsrsrs, a interpretação da Palavra só deve acontecer na vida-interpretativa que Jesus viveu. Os seus “contos” só vão ser entendidos se tiverem concreção no Evangelho, VIVIDO... como crianças, puras e verdadeiras! Se a Palavra diz para sermos SAL...
...seremos SAL!
Não ORÉGANOS!
Ou melhor, o sono me permite dizer: Antes CISNE que PIRATA! rsrs
Por vivermos em um mundo perdido, temos problemas. Todos nós, sem exceção! Mas falando a verdade, o problema real está na forma como lidamos com eles! Inevitavelmente, tentamos resolvê-los com nosso próprio poder. Há uma forma de sabermos se estamos tentando resolver tudo da nossa própria forma, com nossas próprias forças?
R= Sim! Ficamos cansados o tempo todo!
Certa feita li que um homem frustrado com sua falta de poder para resolver seus problemas sintetizou sua frustração em uma frase, dizendo: “Estou doente e cansado, de tanto estar doente e cansado”. Nos sentimos assim quando tentamos resolver tudo por conta própria.
Cheguei a conclusão de que Deus quer que paremos de tentar. Isso mesmo! Quer que desistamos dos problemas e comecemos a confiar a Ele todos eles!
Não importa a situação, Deus pode revertê-la!!!!!
Não importa a desesperança que a vida pareça oferecer, Deus produz esperança. O mesmo poder que capacitou Jesus Cristo a ressuscitar dentre mortos vai permitir que nos levantemos acima dos nossos problemas. Em Atos 4 temos o registro da primeira oposição séria à pregação do evangelho que os apóstolos realizavam em Jerusalém. Quando as autoridades os ameaçaram, eles se reuniram e oraram. Observe o motivo pelo qual oraram! Pediram a Deus que impedisse a oposição??? Não! Pediram que lhes dessem ousadia sobrenatural para enfrentá-la!!!!!!!!! (4.29).
ELE DEU(4.31)!!!
Esse texto foi publicado por mim no blog Teologia Livre
Continuamos igual à época do Titanic. Vejam a diferença entre a Classe Econômica e a Primeira Classe...
Fonte: Pavablog
Quero cantar ao Senhor pelo bem que me tem feito. (Sl 13.6.)
No mesmo poema, o salmista briga com Deus e canta louvores ao Senhor.
Na briga, o autor do Salmo 13 pergunta sem papas na língua: “Até quando Senhor? Para sempre te esquecerás de mim? Até quando esconderás de mim o teu rosto? Até quando terei inquietações e tristeza no coração dia após dia? Até quando o meu inimigo triunfará sobre mim?” (Sl 13.1,2).
Na adoração, o mesmo sofrido salmista confessa: “Eu porém, confio no teu amor; o meu coração exulta em tua salvação. Quero cantar ao Senhor pelo bem que me tem feito” (Sl 13.5,6).
A briga está nos dois primeiros versos; a adoração, nos dois últimos.
Não há contradição alguma nesse poema. Na briga, o salmista abre o coração e derrama perante o Senhor a sua dor. Na adoração, ele mantém o coração aberto e derrama perante o Senhor a sua confiança.
Essa saudável mistura da briga com o louvor, do incerto com o certo, do choro com a alegria, do lado humano com o lado religioso do homem agrada muito a Deus e é saudável para quem a faz.
Se não “brigássemos” com Deus, nossa alma ficaria abarrotada demais e estouraria. Essas “brigas” são canos de descarga, pelos quais saem nossas angústias e tristezas
(1 Sm 1.16).
Se não cantássemos ao Senhor pelo bem que nos tem feito, nossa alma seria indelicada, mal-agradecida, incrédula e até mesmo perversa.
Quando vier o que é perfeito, a mistura saudável desaparecerá. A briga irá embora e somente o louvor reinará!
Retirado de Refeições Diárias com o Sabor dos Salmos (Editora Ultimato, 2006).
Certo é que...uma coisa me incomoda muito em alguns cristãos: A vida espiritual como um “mar-de-rosas”. Chego a ficar perplexo, extremamente chocado, quando um irmão desses me aborda. Geralmente eles chegam no momento em que mais preciso de escora, de ombro amigo, de um conforto espiritual através de conselhos na Palavra. Piora tudo. Me sinto rebaixado na esfera celestial.
Pois bem, em Mateus 7, versículo 14 diz: “porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela.” Estas pessoas não condizem com o que o SENHOR diz. Apresentam a vida como se o caminho não fosse ESTREITO, TORTUOSO, DIFÍCIL. Incluo neste raciocínio um versículo que me auxilia neste aspecto, está em Atos 14:22, onde fala: “fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus.” Ora, MOSTRAR que ATRAVÉS de MUITAS TRIBULAÇÕES, significa praticamente que, se o próprio indivíduo está “tão bem assim” é porque ele não está no rumo certo, não está caminhando em direção ao reino de Deus, pois através, por meio de...TRIBULAÇÕES, PROBLEMAS, condicionamos nosso físico, nossa mente, a lutar para vencê-los e receber o prêmio: O REINO. Além disso, ele ainda se desfaz quando não me fortalece, não me exorta a permanecer firme na fé.
Serão os falsos-profetas???
Essa é a do Bin, na época que ele tinha cabelo!
Hoje ele está careca porque foi abençoado. Agora é acadêmico de Educação Física!
Que Deus te abençôe nesta jornada irmão! Conte comigo sempre!
Falando nele, Sérgio Pimenta é uma das fontes seguras de qualidade que eu me baseio. A Palavra é rica em qualquer aspecto, ainda assim fico admirado com a forma com que pessoas como o Sérgio a tratam, dando forma poética e melódica à, na maioria das vezes, dizeres simples e diretos. Não tirando o grande mérito do autor...mas só o SENHOR mesmo, pra capacitar um pecador a esse ponto! Hoje podemos receber alimento, palavra de Deus mesmo, por meio de canções "apimentadas" do Sérgio.
Veja um exemplo claro do que o homem fazia, com um texto simples como o de Tiago 3:
FONTE
Sérgio Pimenta
As palavras não dizem tudo
mesmo que o tudo seja fácil de dizer
com certeza, fala bem melhor o mudo
se sua atitude manifesta o que crê
compromisso, sumiço, omisso
ou faz o que fala, ou se cala de uma vez
que não venha sobre si justo juízo
pois terrível coisa é cair nas mãos do rei.
mesma língua que abençoa, amaldiçoa
mesma língua canta um hino e traz divisão
não pode da mesma fonte o doce o amargo
se Cristo habita de fato no coração
“Só quem sofreu, pode avaliar quem sofreu. Pode se identificar, pode ter o mesmo sentir”.
Sergio Pimenta foi um dos principais compositores evangélicos brasileiros. Participante da primeira geração de autores nacionais de Vencedores por Cristo, foi presença obrigatória em todos os principais discos e grupos musicais dos anos 70 e 80, como compositor, violonista e cantor. Autor de músicas como Cada Instante, Você pode ter, Quando a glória, Pescador, Ele é o teu louvor, Tudo ou nada, Vou chegar, Resposta Certa, Aquele que me ama, É preciso, Vem comigo, Fruto da semente, Para sempre e mais, Quando se está só, A moça do poço, O que me faz viver, Fonte, Só quem sofreu, e mais de 300 composições, será lembrado para sempre como um músico de Deus, um original raro, autor de canções dignas do “amor que jamais acaba” e legítimo herdeiro de I Co. 13.
Falecido em 1987, de câncer, aos 32 anos, é com alegria que divulgamos um pouco de sua vida e obra, em reconhecimento à sua enorme contribuição à música evangélica nacional.
Um pouco de história
Sérgio Paulo Muniz Pimenta nasceu em 1954, no Rio de Janeiro. Filho do Dr. Silas e D. Ilza, inicialmente membros da igreja congregacional e depois presbiterianos, de origem simples, moradores da zona norte do Rio; ele militar, médico do Exército, perfil meio sisudo, e ela mãe do tipo gentil, alegre, sorriso largo. Gente simples está certo, mas não gente comum. A diferença era a Vida, com “V” maiúsculo, em Jesus. Depois a música. E que música!
Meu primeiro contato com a música do Pimenta foi através das irmãs Itamar e Iracema Bueno, filhas do Cel. Silas Bueno, que tinham uma dupla e me pediram para decifrar uma fita com músicas de um rapaz do Rio que tinha um material diferente, sensacional. Isto lá pelos idos de 71/72. O violão da fita fazia umas craquezas que elas não conseguiam tocar e então procuraram um especialista (eu!), na época um garoto de 15/16 anos que tinha estudado um pouco de clássico. Maravilha. Lá estavam Cada instante e outras jóias, que passamos a cantar nas igrejas, com boa receptividade do público.
Vim conhecê-lo pessoalmente em janeiro de 1973, quando estive hospedado em sua casa, na Av. Barão do Bom Retiro, bairro do Grajaú, durante uma excursão de nosso conjunto Ele Vive ao Rio de Janeiro. Coisas da juventude. O ponto de contato foi o Apolônio Brandão, que na época já usava bigode, era o principal tenor do grupo e tinha frequentado a mesma igreja presbiteriana dos Pimenta, no Rio. Quando confirmamos a viagem e sabendo que seríamos hospedados por famílias cariocas, o Apolônio deu um jeito de me escalar na residência deles, com o argumento incontestável: “Quico, você precisa conhecer o Sérgio. Toca um violão sensacional e ganhou vários festivais evangélicos, com músicas de primeira. É gente finíssima, você vai gostar”. Dito e feito.
Nosso primeiro contato teve um lance pitoresco. De violão desembainhado, nos identificamos logo e tratamos de mostrar o material que estávamos tocando. Ninguém queria passar por pangaré e logo estávamos num entusiasmado desafio, ou melhor, desafino, pois éramos dois adolescentes meio derrapantes nos vocais. Depois de meia hora de violão prá cá e prá lá, e os dedos fazendo as melhores aranhas que conhecíamos para impressionar o adversário, adivinhem o que eu toquei para ele? Isto mesmo, Cada instante, que eu tinha aprendido na fita da Itamar e Iracema. Ele deu um pulo da cadeira e, como bom malandro, me alfinetou: “Há, essa fui eu que fiz!” Que coisa: quando você sabe tocar a música do cara e ele não sabe nenhuma sua, é porque ele está sendo mais solicitado do que você! A saída foi me render à força do adversário e dar também uma boa risada. Vejam como são as coisas: até hoje me lembro deste trauma de infância!
Eu tinha quase 17 anos e o Sérgio uns 18. Eu tocava violão com floreios clássicos e ele com tempero de bossa nova. Eu me preparava para o vestibular, para o curso de engenharia elétrica, e ele para medicina. Ambos gostaríamos de ter sido músicos profissionais, mas a estrutura da música evangélica da época não permitia. Naquele tempo, o que se conhecia eram os corais, os quartetos masculinos tipo Arautos do Rei, alguns solistas avulsos e, em São Paulo, o missionário Jim Kemp estava consolidando os Vencedores por Cristo. No início, eles cantavam músicas num estilo meio jovem-guarda, americanas traduzidas e usavam uniforme mais para anos 50. O nosso conjunto Ele Vive, era um clone deles. Gostávamos muito das canções de Ralph Carmichael, tipo Existe um lugar, Se eu fosse contar, Volte atrás e outras, com harmonia em 4 vozes e um violãozinho esperto acompanhando. Agora, viver exclusivamente de música, ninguém conseguia. Não havia mercado evangélico ainda. Os discos tinham uma produção caríssima e os mecanismos de divulgação eram muito limitados. Rádio evangélica, só umas duas AM em São Paulo e Rio, mas que ninguém ouvia.
É importante destacar que no início dos 70, estávamos vivendo uma época extremamente fértil na música popular brasileira, onde se destacavam talentos fantásticos como Tom Jobim, Vinícius de Moraes, João Gilberto, Carlinhos Lira, Ellis Regina, Baden Powell, Luis Bonfá, Chico Buarque, Edu Lobo, Geraldo Vandré, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Fernanto Brant, MPB4, Os Mutantes e se revelavam garotos mais próximos da nossa geração, como Gonzaguinha, Ivan Lins, Toquinho, João Bosco, Aldir Blanc, Secos e Molhados, Nei Matogrosso, os mineiros Toninho Horta, Wagner Tiso, Flávio Venturini, Beto Guedes, Lô Borges, Moraes Moreira e os Novos Baianos, os nordestinos Fagner, Belchior e Alceu Valença, os gaúchos Kleiton e Kledir e vários outros. Que geração de peso, heim?
Nossa formação musical estava toda baseada nos altos padrões dessa turma, fortemente bossa-nova, mais um pouco de Beatles e não esqueçamos de Pixinguinha, Noel, Garoto e Villa-Lobos.
Aí, o Pimenta levava uma grande vantagem sobre os outros músicos evangélicos, pois morava no Rio, de longe o grande centro cultural do Brasil, tinha crescido assistindo os principais artistas ao vivo, chegou a conhecer um ou outro de perto, sua família fazia rodas de samba e de choro entre uma feijoada e um Fla-Flu, e tinha ainda o mar e as calçadas de Copacabana para sobremesa. As antenas da Embratel estavam recém se tornando populares e tudo apontava para o Rio: a televisão, as novelas, os festivais, o cinema, o Fino da Bossa, a Tropicália, o Fusca, o Canal 100, o gol 1000 do Pelé, os Atos Institucionais do governo, as estatais, a dívida externa, etc. e tal. Nós assistíamos tudo aquilo pelo tubo da TV, em preto e branco. O Pimenta estava lá de corpo e alma, em cores.
Além disto, os anos 70 foram de muita contestação política e os estudantes do Rio fizeram constantes passeatas, enfrentando prá valer o regime. Alguns morreram em choques com a polícia, muitos foram presos e outros desaparecidos. O Sérgio também tinha coração de estudante e sonhava com um outro país. Embora não tivesse atividade política de esquerda, como era a moda, afinal era filho de militar, estudante do Colégio Militar e bom presbiteriano, acabou sendo um revolucionário no contexto evangélico.
Mas de todas as suas influências, tem uma que é de longe a principal para a música: o Sérgio era negro e carregava debaixo da pele todo o swing, a espontaneidade, a risada e o balanço naturais que só a negritude possui. Há! Juntem a esses cromossomos uma intimidade tremenda com Deus, que ele cultivava desde a infância, um coração manso, uma submissão enorme ao Altíssimo, o fascínio por Jesus e pela Palavra, mais o jeitão carioca e terão uma idéia de quem era ele.
Aleluia! “Houve um homem enviado por Deus, cujo nome era. Sérgio Pimenta”. Músico, carioca, crente, gênio. Ponto.
Depois que o tempo passa, parece que fica mais fácil olhar para trás e analisar a história. Enquanto as coisas estão acontecendo, acho que ninguém sabe exatamente a dimensão do seu papel. Ótimo, a vida foi construída assim mesmo. Deus não nos conta o que virá pela frente, mas requer passos de fé. Isto o Pimenta tinha de sobra e acredito que ele foi o que mais avançou dentre todos da sua geração. Passamos umas duas semanas trocando músicas e constituimos uma amizade bonita, daquelas que dão saudade.
A conspiração
A vida continuou, às vezes nos encontrando e muitas nos separando. Parece que ele não malhou o suficiente para entrar na medicina, profissão de branco . Acabou seguindo a carreira verde e oliva, cedendo meio à contra-gosto às pressões paternas para ingressar na Academia Militar dos Agulhas Negras em Resende-RJ.
Vocês podem imaginar o que é um sujeito altamente criativo, pura intuição, músico por natureza, daqueles que já estão com a melodia pronta enquanto você só assobiou umas míseras notas, mais ainda a cariocagem sub-cutânea, ter que acordar todo dia de madrugada, enfrentar a rotina de um quartel e conviver num clima de disciplina e obediência aos superiores? Eu me arrepio, só em pensar. Pois para mim, foi justamente o que ele ganhou no Exército, a disciplina , que o levou mais longe do que os outros. O Pimenta tinha hábitos irritantemente responsáveis e como bom militar era Caxias mesmo, principalmente com os horários e ensaios. Ficava um leopardo rosnando quando a galera não levava a sério os compromissos. Vocês sabem como é esse pessoal de música crente. Muitos acham que Deus perdoa tudo e que podem levar os seus ministérios na flauta. Está certo, Deus perdoa, mas Ele também detesta picaretagem e mediocridade. Quem tem ouvidos para ouvir, leia e retenha o que é bom.
Já estamos em 1974. Mais estudo e menos música, tínhamos que virar adultos de futuro. Perdemos o contato por um bom tempo. De repente, não mais que um suspiro, apareceram os Vencedores por Cristo com o disco De vento em popa, revolucionando toda a música evangélica brasileira. Era 1977 e o Jim Kemp teve a iluminação de deixar de lado as traduções americanas e dar uma chance a jovens talentos locais. Conseguiram reunir feras como o Aristeu Pires Jr. de Brasília, os paulistas Guilherme Kerr, Nelson Bomilcar, Gerson Ortega, Arthur Mendes e, como não poderia deixar de ser, o carioca Sérgio Pimenta. Esse grupo formou um time de conspiradores, digno das maiores inconfidências, que mudou de vez o perfil musical evangélico do país! (Eu estava fora destas rodas musicais, mais envolvido com a engenharia. Lamento apenas não ter tocado o violão de Cada Instante a minha favorita. Lágrimas à parte, depois fui lembrado para o disco póstumo do Sérgio, tocando A moça do poço ).
O que estes garotos realmente fizeram? Para responder a esta pergunta, é importante lembrar o que era a música evangélica e a própria igreja. Nessa época, praticamente só existiam as tradicionais metodista, presbiteriana, batista, adventista, luterana, congregacional, assembléia de Deus e algumas pentecostais. Instrumento sacro, só o órgão. Música sacra, só de coral. Música congregacional, digna de ser cantada no templo, só os hinos tradicionais, 99% europeus e americanos traduzidos. Tinha uns tais de corinhos , considerados música de 2ª categoria. Para estes valia tocar violão, mas não durante o culto, principalmente o da noite, que era solene, formal e engomado. Os pastores faziam curso de oratória e mais uma tonelada de matérias com nome esquisito, como homilética, hermenêutica, propedêutica e usavam um português erudito, que nós, jovens, até fazíamos esforço para entender, mas francamente, parecia latim. Todas as igrejas também tinham o seu Conselho de Anciãos, que policiavam rigidamente hábitos e costumes.
Agora imaginem, de um lado um bando de guris nacionalistas, acompanhados por violão e percussão, cantando Jesus em bossas-novas, sambas, baiões e frevos, tudo igualzinho ao MPB4, Chico Buarque, Edu Lobo e cia. De outro, coloquem o bando dos jovem-guardistas, tocando guitarra, contra-baixo e bateria, num estilo copiado dos Beatles. Estes últimos eram mais barulhentos, pois ainda usavam microfones e amplificadores valvulados. Agora, sintam o drama: os dois bandos querem tocar na igreja. Pior: no culto da noite! Pior ainda: toda a mocidade da igreja aderiu aos caras! Tijolada: está cheio de cabeludos, barbudos, mini-saias e calças boca de sino! Essa foi na canela e doeu prá chuchu:
os jovens só querem saber dos movimentos para-eclesiásticos, como Palavra da Vida e Mocidade para Cristo. Chorem viúvas de Jesuralém: as igrejas tradicionais estão ficando vazias de jovens!!
Pois é. Houve conflito e confronto mesmo. Muitas igrejas não perceberam que os tempos tinham mudado e perderam gerações inteiras de jovens. A minha, metodista, infelizmente não teve sabedoria e expulsou muita gente. Custou caro. Levou mais de 15 anos para termos de novo uma igreja alegre e amorosa.
O grande mérito do grupo de Vencedores por Cristo foi, em minha opinião, juntar os dois bandos, nacionalistas e jovem-guardistas, e fazer uma música de alta qualidade, cantável tanto na igreja como em teatros. Eles perceberam que o importante não era contestar o sistema e sim, alcançar as pessoas, principalmente a mocidade. Foi assim, calmamente, sem guerrilha, que eles ocuparam o espaço e conquistaram a todos, abrindo portas para diversos outros grupos nacionais divulgarem seus trabalhos.
Considero muito importante também a visão de Vencedores de se articular com a COMEV - Comunicações Evangélicas e viabilizar um estúdio de gravação. Embora com limitações em relação aos principais estúdios da época, eles conseguiram reduzir substancialmente os custos de produção e o melhor: permitiram aos garotos somar experiência em arranjos instrumentais, engenharia de áudio, técnicas de gravação, mixagem, e todo o ciclo comercial de um disco. A experiência acumulada tornou-os melhores, longe de qualquer outro grupo brasileiro. Agora me digam, quem se tornou o principal compositor? Basta ver as capas dos discos e aparecerá com maior frequência o nome dele: Sérgio Pimenta.
O Casamento
Do meu lado, logo que acabei os estudos em computação, tratei de passar no cartório e me amarrar de vez com a minha alemoa: Susana. Casamos em 79 e como ela morava no Rio, cheguei a encontrar o Pimenta algumas vezes. Só que ele nunca comentou sobre namoradas. Parecia muito envolvido com o Exército e os discos.
Aí, chega o convite de casamento em 82. Legal, o criatura tinha descoberto que era humano e que ninguém é de ferro, afinal, estamos aí para crescermos e multiplicarmo-nos também. Abri o envelope, li o nome da noiva, Sônia, aliás muito bonito, desejei toda felicidade do mundo e fui ver o endereço para mandar um telegrama. Foi aí que tomei o maior susto: o nome dela era Dimitrov. Como? Quem será que o Sérgio foi arrumar? Isto mesmo, a moça era russa, descendente de ucranianos. Mais branca, impossível. Era batista, dentista e tinha participado de algumas equipes de Vencedores onde, conversa vai, conversa vem, acabaram se achando. Mulher de coragem também, pois enfrentou muitos olhares tortos para estar ao lado dele. Eu sempre achei que o cara era criativo e inovador, mas desta vez ele tinha se superado. Há!
Estivemos juntos, em família, algumas vezes e novamente fizemos uma amizade bonita. Temos filhos mais ou menos da mesma idade, eles o Renato e a Juliana, hoje com uns 14 e 13 anos, e nós a Ana Carolina e a Juliana. Eles tinham uma Brasilia-VW com estilo: rebaixada, rodas tala larga, volante esportivo e um belo som, com toca fitas. Ele era da arma de comunicações no Exército e sempre tentou ser nomeado em unidades próximas de São Paulo, para não atrapalhar o consultório da Sônia. Posso dizer que eles formavam um belo casal, superando todas as barreiras raciais e eram muito companheiros.
Quanto à música, o casamento trouxe também maturidade. Não podendo mais viajar tanto com Vencedores e já com outros sonhos na cabeça, os conspiradores Nelson, Gerson, ele e mais uns garotos, formaram o Grupo Semente, que produziu discos maravilhosos. Sua voz grave pode ser apreciada no LP “Plantando a Semente”, de 1982, onde ele canta “Resposta Certa”, que para mim é a sua melhor interpretação: “O coração do homem pode fazer planos, analisar as condições do mundo e os rumos desta vida, mas a resposta certa sempre virá, sempre será tão somente de Deus”. Pena que ele tenha cantado muito pouco nos discos. Como bom perfeccionista, tinha uma certa insegurança quanto ao resultado da gravação, pois se achava melhor compositor do que cantor. Cada louco com a sua mania, mas sua voz era excelente, principalmente para blues e bossas-novas. Ninguém em São Paulo tinha o swing e o sotaque carioca que combinavam tanto com aquelas canções.
A despedida
Em 1986 voltei para Brasília e ele foi transferido para o Rio. Estivemos juntos no verão de 1987, em seu apartamento na Tijuca. Famílias reunidas, esposas radiantes, filhos lindos, músicas novas etc. e tal. Ele se queixava de uma dor nas costas, mas os exames não tinham identificado nada de anormal.
Em abril, tivemos a notícia do câncer. Choque geral. O que? Não pode ser verdade!! Era e a doença evoluiu rápido, fulminante. De nosso lado, tentamos todos os recursos: oramos fervorosamente, jejuamos, choramos na presença de Deus, vários pastores estiveram acompanhando de perto, a família procurou os melhores especialistas, seu pai que era médico fez o que pode, mas.
Em agosto de 1987, Sérgio Pimenta faleceu, no Hospital do Câncer em São Paulo. Inacreditável. Todos ficamos esperando um milagre até a última hora, mas ele se foi mesmo. E então?
O depois
O que aconteceu e porque aconteceu não tem explicação. Já se vão 10 anos e cada vez que relembro o que passamos, toda vez que falo com a Sônia e as crianças, além de me emocionar, acabo convencido de que está muito além da nossa compreensão. Vocês lembram de Paulo em II Co 12, quando pediu três vezes que o Senhor tirasse o seu “espinho na carne”? A resposta de Deus foi: “a minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Penso também em Jesus no Getsêmani, conforme Mt 26, quando orou três vezes: “Meu Pai, se possível passe de mim este cálice! Todavia não seja como eu quero e, sim, como tu queres”. A cruz estava chegando e a cruz era o seu projeto de vida. Sei que o Sérgio fez esta oração também.
O que sobrou? Passados todos estes anos, fica claro, em primeiro lugar que ele fez uma escolha extremamente acertada para a esposa. A Sônia é mesmo uma grande mulher, pois reestruturou sua vida e, embora ainda não tenha outro companheiro, é uma pessoa alegre, que aceita desafios, não perdeu a fé e vai levando a vida com brilho. Os filhos são uma pintura. Lindos, espertos, já revelam os mesmos cromossomos da música e da malandragem discreta. Como se diz: “sangue não é água”. O Renato já é convidado para tocar flauta em eventos de gente grande e a Juliana tem a simpatia contagiante que a tornará uma grande cantora. De tudo o que ele fez na vida, seus filhos ainda são a maior obra de arte. Estarão sempre abençoados, primeiro pelos pais, depois por nós e, eternamente, por Deus.
E quanto à sua música? Também estará para sempre conosco. Vocês já repararam que a Bíblia tem sempre alguma novidade, mesmo depois de lida e relida por toda a nossa vida? Olhem que é um livro de quase 3000 anos de Antigo Testamento e uns 2000 de Novo. Porque ela nos atrai tanto assim? É porque foi feita com o amor que jamais acaba. O amor de Deus para com a sua criação.
O Pimenta usou estes mesmos tijolos na sua obra. O resultado: ela vai permanecer!
“Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”. Mt 5:16
Aleluia! A vida continua. A Vida é de Jesus. É eterna e as portas do inferno não podem prevalecer contra ela!!
Quico Fagundes
Eu, Daniel, só tenho a dizer: Escutem, toquem, aprendam...é realmente marcante pra qualquer músico! Como o próprio Tom Jobim descreveu: GÊNIO!
por Nelson Bomilcar
Meses atrás, estava visitando a exposição de comemoração do aniversário da bossa nova no Ibirapuera em São Paulo, que foi muito bem feita e se tornou um marco cultural na cidade. São Paulo é cenário de muitos movimentos culturais e artísticos. Impressionante o número de estrangeiros neste evento. Ouvir e ver vários filmes, documentários, depoimentos, contexto social, econômico e político da época, registros de Jobim, João Gilberto, Vinícius de Morais, Johnny Alf, Roberto Menescal, Nara Leão, Carlos Lira, Edu Lobo, e tantos outros, trouxe boas lembranças e influências em minha vida e família, bem dentro de nossa casa e de nosso toca-discos. Período de final de ditadura, dos festivais da Record, das orquestrações do Ciro Pereira e do inovador Rogério Duprat. E no pano de fundo, as canções da dupla Lennon e McCartney e as tabelas de Pelé e Coutinho no Santos.
Minhas irmãs Marina e Dora receberam seus nomes de minha mãe, homenageando um dos seus compositores favoritos (Caymmi). Meu irmão Roberto “São José” Bomilcar se tornou um pianista que conhecia, ensinava e tocava tudo da música brasileira nos shows e nas faculdades, além do jazz que tanto ama. Fomos vizinhos dos irmãos Godói: Amilton (Zimbo Trio), Adilson, Amilson, do Hermeto Paschoal, e respiramos as aulas e o ambiente da escola de música CLAM, vendo nossos filhos iniciarem suas trajetórias na música cantando Tom Jobim, Edu Lobo, Ivan Lins e outros. Roberto acompanhou, durante anos, vários intérpretes da música brasileira em trios, quartetos, big-bands e também na Jazz Sinfônica. Ele estava naqueles dias da exposição no Ibirapuera, ao lado no prédio da Bienal, tocando para o público no espaço e programa especial da bossa nova “Piano ao cair da Tarde”, veiculado pela rádio Eldorado.
“Chega de saudade, que nada”, pensava eu, pegando carona no título do livro escrito de Ruy Castro, que veio de fato matar (ou alimentar?) esta saudade; queria mais curtir aqueles momentos mágicos da criatividade presentes em nossa maravilhosa cultura e dos movimentos criativos que brotaram nela e na história de nosso país.
Com 35 no evangelho e no contexto da igreja, tentei com mais alguns músicos, compositores e autores (Wolô, Pimenta, Guilherme Kerr, Aristeu Pires, Edy Chagas, Arthur Mendes, Jorge Camargo, João Alexandre, Edson e Tita Lobo, Carlinhos Veiga, Jorge Rehder, Janires, Josué Rodrigues, Gerson Ortega e tantos outros), contribuir e mudar um pouco do curso, do conteúdo e da sonoridade do que acontecia até então dentro dela.
Este movimento, em muitas décadas,continua fértil e crescente hoje na música de excelente conteúdo de Gladir Cabral, Gerson Borges, Stênio Marcius, Edílson Botelho, Glauber Plaça, Rubão, Vandilson Morais, Wanda Sá, Silvestre Kuhlman, Arlindo Lima, Mário Valadão, o surpreendente e renovador grupo Crombie, Roberto Diamanso, e outros, fora os excelentes músicos, arranjadores e produtores que temos hoje em nosso meio: Ervolini, Marcos Cavalcante, Thiago Pinheiro, Maurício Caruso, Daniel Maia, Wiliams Costa Junior, Marinho Brazil, Erlon Oliveira, Davi Lisboa Neto, Domene, César Elbert, Felipe Figueiredo, Hilquias Alves, Bruno Migotto, Marinho Andreotti, Cláudio Rocha, Marcos Godói, dentre tantos que poderíamos citar.
Mesmo assim, constato que quase sempre acordamos tarde, chegamos depois ou ocupamos os espaços atrasados no tempo, inclusive pela mentalidade fechada, retrógrada e engessada do segmento protestante brasileiro, que excluiu indevidamente - por décadas - as artes e a cultura dos “terrenos sagrados” em que poderíamos ou deveríamos atuar e estar na sociedade.
A profissão e a atuação do artista foram consideradas dignas pelo Deus Triúno e Autor da Criação, como todas as outras, e não foi discriminada. A Arte em si, em sua mais profunda essência e primeira manifestação, acontece junto do movimento criador e criativo (Gênesis) e é anterior a qualquer religião estabelecida na história do homem. Fomos criados para desfrutar dela na companhia do Criador, inspirador e realizador de tudo.
Neste último final de semana, saindo de São Paulo rumo a Fortaleza, um pouco deste movimento na história veio de forma generosa no balanço do avião que peguei. Fizemos escala no Galeão e pude contemplar mais uma vez a Baía da Guanabara, Corcovado, Pão de Açúcar. Estava esperando os que embarcariam no Rio, lendo a revista Cover Guitarra que havia comprado com uma matéria central sobre o trabalho do Maurício Caruso, querido irmão, arranjador e guitarrista que toca comigo na Confraria das Artes.
Estava grato a Deus pelo testemunho e pela presença dele exercendo sua profissão e sendo reconhecido no meio artístico. Sentado em minha poltrona e com emoção, vejo a ”tchurma” ou parte da bossa nova começando a entrar no avião: João Donato, Roberto Menescal, Os Cariocas, Marcos Valle e outros me fizeram desejar compor outro e novo "Samba do avião”, sabendo hoje que o Cristo Redentor vivo, não o da Guanabara, recebeu-me de braços abertos e habita faz 36 anos também no coração do colunista aqui, simples mortal, e que isto me fazia olhar todos ali com outros olhos, mas com a mesma admiração.
Mas, não foram somente eles que entraram neste avião: entraram também quatro personagens (irmãos) conhecidos da mídia evangélica e que fazem a chamada música gospel do segmento de mercado que tem deixado de lado o próprio evangelho, cada um de uma gravadora do meio. Não vi ali a simplicidade e a acessibilidade que encontrei naqueles outros que, com sua música e criatividade, mudaram a sonoridade da música no Brasil e influenciaram o mundo com a bossa. A fauna e a flora ali naquele vôo, e não tinha para onde correr. Não vou citar os do mundo gospel para não pegar carona ou popularizar indevidamente este artigo. Todos os do “gospel” sentaram para trás no avião, dois deles com “seguranças”, e pensei eu com meus botões criticamente... atrás de novo... na história passada, na recente, no avião também... mas em matéria de postura soberba, estavam numa altitude similar ao do vôo... que tristeza.
Fiquei ali na parte do meio do avião, já que tínhamos quase três horas para chegar, puxando papo com um ou outro da bossa nova, ouvindo histórias, e falando um pouco da música popular cristã. Tento deixar um acervo no programa que faço na rádio Transmundial (Sons do Coração). Os da bossa -puxa - gente simples mesmo e atenciosos......como temos que aprender! Já sabia que os mais familiarizados com o evangelho eram João Donato e o próprio Menescal, graças à influência e ao testemunho da excelente violonista e cantora Wanda Sá, contemporânea de bossa, nossa irmã de fé.
O avião pousou e terminara aquela curta, inusitada e inesquecível viagem. Não poderia assistir ao show deles à noite, pois tocaria em outro evento no mesmo horário, falando sobre a “Arte a serviço do reino de Deus” em nossa pequena e tímida história. Porém, rica e emocionante. Simultaneamente na sexta onde falei, estava acontecendo aqui em São Paulo o II Fórum do Cristianismo Criativo, promovido pela W4 Editora, com o tema do livro do Frank Schaeffer: “Viciados em mediocridade?”, com a participação do Jorge Camargo e o Gerson Borges, mediados pelo Pavarini. O Gladir Cabral não poderia vir mais, pela tragédia das chuvas e dos deslizamentos acontecidos em Santa Catarina. Fica para a próxima!
Fiquei feliz por ter este espaço aberto para reflexão, conscientização, ensino, crítica e desafio para os artistas cristãos ocuparem seus espaços, fazendo arte com beleza, expressões culturais diversas e integridade. Não deveríamos ter saído dos espaços culturais, do exercício profissional, para inclusive sermos sal e luz. Estamos retomando e ocupando lugar e presença. Mas com muito atraso! Não sejam, então, nossas sinceras pretensões utópicas. Façamos singelamente o que é possível, com os pães e os peixes de que dispomos, “cada macaco no seu galho”, mas numa mesma floresta e aldeia.
Abri o jornal de sábado de manhã em Fortaleza, depois da quinta e sexta inusitadas e vi anunciado dois shows do Tom Zé marcados para a noite e no domingo também. Fiquei alegre e esperançoso, pois sabia que o Daniel Maia, amigo e companheiro de canções, estava no time deste “ícone” da música brasileira. Ele é o arranjador e guitarrista do Tom hoje. “Ó nóis aqui traveis.....”. Artistas precisam também de orações, encorajamento e acompanhamento onde estiverem.
Estamos marcando presença como bons artistas profissionais e, de quebra, levando a luz de Jesus para brilhar no meio artístico sempre que possível. Nossa ausência não ajuda em nada. É terreno igualmente sagrado a ser ocupado. São sinais de esperança! Nem tudo está perdido! Adoração a Deus é também nossa presença no mundo das artes com excelência . Tem muita coisa boa que vem acontecendo e projetos surgem pela frente!
Bom, agora no bom sentido da expressão, chega de saudade. Desafios novos para fazer no mundo das artes e no mundo contemporâneo. Resgatar e ocupar espaços. Aprender com a história e o conteúdo da cultura e da arte. Novos sons, novos tons, novas telas, novas palavras, novas cores, novos textos, novas peças, novas coreografias, nova estética, novas danças, novas contextualizações, regadas e inspiradas pelo Criador de ontem, hoje e sempre!
Nelson Bomilcar é pastor, músico, compositor, conferencista e escritor.
É missionário da Igreja Batista Kerygma (Curitiba) e da Igreja Evangélica
da Comunhão (SP). É autor do livro “O melhor da Espiritualidade Cristã”,
é também o idealizador e apresentador do programa de rádio
“Sons do Coração” pela rádio Transmundial.
É fundador do Instituto Ser Adorador e
membro do Conselho Editorial da W4 Editora.
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